A ansiedade é uma experiência natural e familiar para as pessoas, manifestando-se em momentos de maior desafio e exigência como, por exemplo, na antecipação ou interação com pessoas desconhecidas; na participação em contexto de sala de aula; em momentos de desempenho e de avaliação, académica e/ou profissional; e na sequência da antecipação de desafios e problemas de vida.
Nos contextos descritos em cima, a ansiedade é considerada ADAPTATIVA, não interferindo com o nosso desempenho e funcionalidade, e promovendo, por exemplo, a concentração e a mobilização de recursos para resolver problemas de vida.
Pelo contrário, quando a ansiedade se prolonga, agrava e constrange significativamente as nossas atividades e qualidade de vida, é crucial mobilizar recursos úteis para lidar com ela.
Reconhecer a ansiedade como parte da experiência humana é um passo essencial, tal como a necessidade de procurar ajuda quando ultrapassa a nossa capacidade de gestão (Barlow, 2014).