A ansiedade é importante na nossa vida,
sendo habitualmente sentida e vivida de forma adaptativa.
Contudo, vários fatores podem contribuir para que por vezes os sintomas de ansiedade se tornem demasiado intensos e constrangedores da nossa qualidade de vida, tornam-se perturbadores e merecedores de atenção clínica.
A ansiedade é uma emoção de base adaptativa, importante e imprescindível na nossa vida por desempenhar várias funções essenciais, como:
alerta-nos e preparar-nos para lidar com riscos e perigos reais;
promove a atenção e a concentração em tarefas de maior exigência e importância;
permite-nos agir e mobilizar recursos, sobretudo, em situações mais inesperadas e desafiadoras.
Exemplos: teste e exames académicos; entrevistas de emprego; um primeiro encontro; a apresentação de um trabalho/projeto).
(APA, 2014)
Apesar da sua base adaptativa, a ansiedade pode tornar-se disfuncional ao surgir de forma excessiva e persistente, interferindo no dia-a-dia e, provocando sofrimento e mal-estar significativos em várias áreas (exemplo: académica, profissional, social).
Nesses casos, estamos perante perturbações de ansiedade.
(APA, 2014; Sousa et al., 2015; Spitzer et al., 2006; WHO, 2023)