É esperado que, no acompanhamento psicológico, se encontre um espaço seguro e confidencial e que permita a exploração de emoções, pensamentos e comportamentos, com o objetivo de promover autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e bem-estar emocional.
A escolha da modalidade a prosseguir ao nível do tratamento deverá ser sempre negociada e discutida com o profissional de saúde de forma a melhor responder às necessidades e particularidades de cada pessoa.
Psicoterapia com um/a psicólogo/a e/ou psiquiatra qualificado/a.
Envolve, entre outros aspetos, compreender o que estará a causar ou a manter os sintomas e desenvolver estratégias eficazes para lidar com os mesmos.
Tratamentos de autoajuda, que poderão variar entre integrar grupos de educação sobre a problemática e o seu tratamento, programas informáticos ou manuais em papel com monitorização por parte de um profissional de saúde (desejavelmente um/a psicólogo/a).
Neste tipo de tratamento, a pessoa assume um papel mais autónomo de responsabilidade pela mudança. Esta modalidade é particularmente útil nas situações de depressão ligeira e reativa às adversidades da vida.
Recurso a medicação que tem como objetivo provocar mudanças em determinadas substâncias químicas no cérebro (ex: serotonina) que influenciam a manutenção do quadro de sintomas.
Tratamento combinado que envolve simultaneamente acompanhamento psicoterapêutico e o recurso a medicação. Esta modalidade é particularmente útil no tratamento dos quadros patológicos moderados e graves e das depressões crónicas.
Além disso, todos estes tratamentos poderão beneficiar de alterações no estilo de vida, sendo que a prática de atividade física, por si só, tem-se demonstrado como um auxiliar muito benéfico nos tratamentos.
É importante realçar que em momento algum se deve iniciar um tratamento sem antes consultar o profissional de saúde, especialmente no que diz respeito a tratamentos medicamentosos. Não deves automedicar-te!